sábado, 7 de fevereiro de 2009

O melhor lugar do mundo

Não há nada melhor do que a casa dagente, agente pode ter ido pro paraíso dos paraísos mas o prazer de retornar ao nosso habitat particular e se reconhecer em cheiros, cômodos e objetos é algo irremediável. De qualquer forma viajar, sair por algum tempo de qualquer tipo de mesmice, ver e sentir cheiros diferentes é sempre muito bom, diria até que além de bom é necessário.

Parti de viagem para Ubatuba munida basicamente de sorts, regatas, biquíni, havaiana, meu mp4, máquina fotográfica, um livro (a cabana), revista de palavras cruzadas, protetor solar etc. e retornei trazendo na bagagem boas recordações, momentos especiais, uma mente descançada (ainda que o corpo esteja exausto), um leve bronzeado, cultura, curiosidades e alguns objetos de decoração; De tudo, há dois momentos que para mim se destacaram nesta viagem, o primeiro extramamente simples mais que eu encarei como um instante perfeito, eu estava deitada na areia apoiada nos braços do meu bem, era fim de tarde por volta das 17:00 ou 18:00, a praia já estava quase vazia, o sol nos aquecendo suavemente e uma leve brisa vinha do mar acompanhada do barulho das ondas, eu estava ali deitada ao lado dele e lendo a cabana, foi então que me toquei que aquilo tudo era um cenário ideal de uma poesia, eu envolvida nos braços do homem que eu amo, acompanhada de um bom livro, um sol exuberante abrilhantando as ondas, uma temperatura agradável,enfim, um fim de tarde singular, talvez um pouco piegas, mais sem dúvida um instante delicioso em que eu me lambusei toda, fiquei feliz em perceber isto e de participar empiricamente de uma poesia (ainda que seja subjetiva).

O outro momento que ressalto da viagem foi um passeio de barco, passamos o dia todo em alto mar apreciando paisagens que até pareciam ilusão, o bom do litoral paulista é que se tem muitas serras por toda parte nos ofertando uma visão diversificada, o passeio inclui uma parada na ilha Anchieta... foi ali.... longe do continente dentro de uma ilha que nos alimentamos de um pouco de cultura, ali conhecemos a Dona Dil - uma filha da ilha, ela nos contou histórias incríveis daquele lugar (que valem apena ser contada em outro post), enfim, foi um passeio realmente muito agradável e aproveitoso.

Além disso curtimos e nos deliciamos bastante de toda jornada, eu estava com minha família, namorado e um grupo de amigos, passávamos o dia na praia, anoite saíamos para comer algo e fazer compras, e depois íamos pra um quiosque na beira da praia jogar uno e papear, Como o quintal da pousada que estávamos dava direto para o mar eu gostava de acordar sedo e assistir o sol se levantanto detrás das serras e aos poucos colorindo o mar escuro (outro intante incrível).
Depois de quase uma semana de exílio da realidade já estava na hora de tomarmos o caminho de volta e rodar 800 km até em casa (o melhor lugar do mundo).

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