Doidas e Santas

Terminei de ler Doidas e Santas de Martha Medeiros e devo dizer: É sensacional!! É diferente de tudo que já li até hoje, é surpreendente, é envolvente, é comovente!

Sem exageros o livro é realmente magnífico! daqueles que nos deixam vidrados e maravilhados!Com um olhar aguçado traduzido em crônicas Martha nos convida para uma reflexão abordando diversos assuntos, relata experiências peculiares a ela e outras observadas, tudo isso com uma percepção incomum, Sem falar nas inúmeras citações de livros, discos, filmes e peças que nos deixam alvoraçados e sediosos. O que mais me admirou foi sua maneira de defender e descrever cada emoção presente em nosso dia-dia, como em : A tristeza Permitida, dentre várias outras (ou melhor, dentre o livro todo), nem sei dizer qual eu mais gostei, eu poderia assinar cada crônica ali escrita afirmando a minha concordância com seus dizeres, apenas uma eu não agradei: uma em que ela diz ter simpatia pelo diabo, quando a li quase que minha fascinação por ela foi toda por água a baixo e larguei o livro, a sorte é que a bixinha é arretada! as outras são realmente muito boas e sobressairão disparado a minha decepção.

Eu degustei cada palavra minuciosamente sem ignorar uma vírgula sequer para ter total compreenção do que ela dizia, não é um livro para se ler superficialmente, é para ler e para sentir, não é apenas um livro... é uma arte!

Agora o livro acabou, e o gostinho por quero mais esta gritante! mais felizmente esta fome tem solução: Doidas e Santas é o mais recente livro que Martha Publicou e o primeiro de muitos que com certeza eu ainda vou ler, fora ele ela também já publicou outros de crônicas, poesias e até romances, e promete mais futuramente, sem falar nas suas colunas publicadas semanalmente em jornais de repercussão nacional, e há ainda sua lista de sugestões literárias que eu também quero aderir.

Martha sem saber me deu um presente inusitado, aflorando ainda mais minha sensibilidade para com o exterior e principalmente com meu íntimo. Vivo inconformada e tenho sede por maior discernimento. Agora mais do que nunca, observo e reflito, eu me permito!